A valorização dos servidores municipais deve ser uma das principais políticas públicas de um bom gestor porque é o funcionalismo público que movimenta, realiza e “coloca a mão na massa” para que a população seja bem atendida. Motivá-los é de suma importância para que eles possam dar continuidade ao trabalho diário de atendimento.
Desde o meu primeiro mandato à frente do Poder Executivo, sempre me preocupei com essa valorização, seja com a remuneração sem atraso, os reajustes anuais de reposição da inflação ou no pagamento de abonos de Natal. É importante lembrar também a criação do Auxílio-Creche, o aumento dos auxílios transporte e alimentação, o reembolso do Plano de Saúde, dentre outros benefícios, sempre respeitando e mantendo o orçamento dentro dos limites previstos em Lei.
É claro que já vivemos tempos difíceis, mas graças ao empenho, dedicação e parceria com os próprios servidores superamos tudo.
O que não podemos entender é um Município com uma arrecadação superior a R$ 1 bilhão no orçamento não conceda o reajuste que é um direito do servidor. É inadmissível ver uma folha de pagamento tão inchada, com um número excessivo de cargos comissionados.
Sem o reajuste, o atual prefeito deveria, ao menos, conceder um abono natalino como forma de reconhecimento ao trabalho prestado. Ao invés disso, vemos exonerações indiscriminadas de grandes profissionais sem o menor aviso prévio, como forma de compensar o excesso da folha de pagamento. A demissão de chefes de família, principalmente no final de ano, é uma covardia.
Me sensibilizo com cada servidor que perdeu seu cargo ou sua função e torço para essa situação seja revista o mais rápido possível e que todos os servidores ganhem um abono para que possam desfrutar de um final de ano digno com seus familiares.